Graças à graça que cheguei
Agora vou comer milho
Ovo na panela fria cozinhei
Batata doce e sucrilho
Embelezo com a curvatura da sala
Agora tenho teto pra ficar
Minha cama de rede empidurada
E eu aqui nesse momento a digitar
Agora vou cozinhado a minha mente
Quero que veja o inimigo que está assando
Ele esta armando a maior sublimação
Admiro o nosso jeito de disfarçar
Queria que essa alienação
Não ficasse no nosso jeito de pensar
Escrevo e escrevo sem pensar
Acho que é por isso que não tem um
significado
Penso e vou delineando as letras e frases
Mensagens encharcam o meu ser lado a lado
Tenho calos no cérebro de tanto raciocinar
Já pensei em tantas respostas para não
lutar
Confio na força do povo
Que por enquanto está desunido
Por causa do dinheiro sujo que tenho nojo
Com ele compro o querer do sorriso
A superação do envolvimento do político
demagogo
É repleta de reflexão fajuta de questões
fictícias
Que com a ponta do anel faz política
Solavanco de palavras inúteis que não valem
de nada
Parafraseando o que escuto e vejo
Durando o gosto de um dia que enfada
Nos momentos de que meu sentido segrega a
razão
Reluto com minhas raízes as formas que
percebo
Pronto, agora anulo os momentos de frases
do além cotidiano
Para enfrentar as altas marés que tivemos
que superar
Por causa da inquisição de nossas vidas a
fumar
As ondas que quebram nos nossos algozes são
superadas
Por goles da boa e velha marvada
Boa noite para o sino do papel verde
Quero queimá-lo para nunca mais existir
Esse é o propósito que tenho sede
Que não me deixa dormir
Vaticano de reto para sempre
Seu filho de um extermínio fascista
Faz todos nós um tremendo artista
Que sempre quer nos corromper
Com a política cultural da ganância
E com a ilusão do poder
Leafar
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